quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Notícia no DN de 19-12-07


A notícia é curta, não chegou a merecer atenção suficiente para que fosse feita uma qualquer reportagem mais profunda sobre o assunto (afinal somos poucos e ninguém sabe que existimos), vem inserida, apenas, nas Cartas ao Director (embora se lhe tenha dado destaque)... é pouco, muito pouco, mas melhor que nada!

Respostas à última denúncia

Apesar da gravidade do assunto, e de fazer hoje uma semana sobre a data em que esta Comissão enviou às várias entidades a carta a denunciar a situação da existência dos salários em atraso nas Assembleias Distritais de Castelo Branco e de Vila Real, apenas obtivemos duas respostas:
Do Grupo Parlamentar do CDS/PP e do Gabinete do 1.º Ministro, que endereçou o assunto para o Secretário de Estado (com o qual também nós já contactámos), sendo, contudo, de ressalvar a indicação que é expressa nesta missiva e que passo a citar: «SOLICITA-SE QUE SEJA PROMOVIDA A SUA ANÁLISE, DANDO CONHECIMENTO OS INTERESSADOS DO ANDAMENTO QUE AO ASSUNTO VIER A SER DADO»... esperamos que esta "ordem" seja cumprida e, principalemnte, o assunto resolvido. Já para não dizer que muito gostaríamos que os responsáveis fossem devidamente penalizados.



Convém esclarecer que, dos contactos com a imprensa (local, regional e nacional) apenas fomos contactados pela Rádio Universidade e pela Vila Real TV. Aos restantes órgãos de comunicação, o assunto, pelos vistos, não interessou... palavras para quê?!
E de lamentar é, ainda, o facto de tendo sido contactados, na msma data, todos os Grupos Parlamentares, apenas o do CDS/PP ter confirmado a recepção do nosso comunicado.
Assim como é triste que, quer a Provedoria de Justiça quer a Procuradoria Geral da República, a quem apresentámos queixa, continuem em silêncio, sem confirmar, sequer, a recepção das denúncias.
Tal como é incompreensível que os Sindicatos (SINTAP, STAL, CGTP-IN e UGT) nem se dignem dar uma palavra de apoio aos trabalhadores depois de terem tido conhecimento da situação. Francamente!
Dos autarcas, melhor dizendo, da associação que os representa (a ANMP) este tipo de comportamento (fingir que nada sabem, para nada terem que fazer) já seria de esperar, ou não fossem eles (os dos distritos em causa) os principais culpados por aquilo que se está a passar.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ESCÂNDALO

«Em representação dos trabalhadores das Assembleias Distritais (órgãos da administração local de âmbito supra municipal, compostos exclusivamente por autarcas, previstos no artigo 291.º da CRP e cujo regime jurídico se encontra definido no DL n.º 5/91, de 8 de Janeiro) cumpre-nos denunciar, publicamente, que:


Existem trabalhadores com salários em atraso
há quase quatro meses (incluindo subsídio de Natal),
nas Assembleias Distritais de Castelo Branco e de Vila Real,
não se perspectivando, neste momento,
qualquer data para a resolução do problema, em ambos os casos
.

Independentemente das causas prováveis para esta ocorrência, resultado directo do ostracismo com que os responsáveis políticos (governo, deputados e autarcas, em particular) têm olhado para estas estruturas da nossa Administração Pública, o certo é que chegámos a uma situação intolerável e indigna de um Estado de direito.

Julgamos, pois, que ninguém pode continuar indiferente por mais tempo, porque adoptar uma atitude passiva perante este drama significa ser conivente. E quando as entidades da nossa Administração Pública pactuam com a violação dos mais elementares direitos constitucionais, assistimos à falência do regime democrático.

Cientes de que o assunto é grave o suficiente para merecer a atenção de V.ª Ex.ª, solicitamos se digne encetar, o mais rápido possível, as diligências consideradas indispensáveis à resolução do mesmo.»
Teor do Comunicado enviado, nesta data:
Ao Presidente da República
Ao Primeiro-ministro
Ao Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local
Aos Grupos Parlamentares
À Associação Nacional de Municípios Portugueses
Aos Sindicatos
À Associação dos Técnicos Administrativos Municipais
À imprensa local, regional e nacional
À Provedoria de Justiça
Ao Ministério Público.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

SIADAP: a opinião da AD de Beja








sexta-feira, 20 de julho de 2007

Uma não resposta!




sexta-feira, 1 de junho de 2007

Carta da ADL ao SEAL



(para ler, faça duplo clique sobre as imagens)

terça-feira, 29 de maio de 2007

Resposta do Governo ao GP do PEV



(cliquem nas imagens para ler o documento)

SURPRESA! Imaginam qual foi a resposta do Governo ao requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do Partido Ecologista "Os Verdes" sobre a questão da aplicação do SIADAP às Assembleias Distritais?
Exactamente: cópia, ipsis verbis, do parecer da Direcção-geral das Autarquias Locais. Será autismo ou falta de imaginação?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Finalmente chegou...




(clique nas imagens para aumentar o tamanho e ler os documentos)
Finalmente a CCDR-LVT entregou o parecer que a ADL solicitara (e pagara) há mais de três meses e que aqui se apresenta.
O seu conteúdo merece uma análise mais profunda a qual está a ser preparada e depois será, aqui, divulgada.

Mais um para a colecção




(clique nas imagens para ler os respectivos documentos)
Mais uma resposta, desta vez ao Grupo Parlamentar do Partido Socialista, idêntica à que a DGAL proferiu sobre o assunto.
Pergunte-se o que se perguntar, que a resposta já está pronta e é sempre a mesma. Para quê perder tempo?

segunda-feira, 21 de maio de 2007

SIADAP nas Assembleias Distritais: opinião da ATAM

(clique na imagem para ler o documento)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Resposta do Governo ao BE


Mais uma vez, como já estávamos à espera, o Governo fez "tábua rasa" do conteúdo do requerimento, desta vez do Bloco de Esquerda, e apresenta uma resposta "pré-formatada", sempre a mesma, façam-se a perguntas que se fizerem.
Ou seja, o BE fala em "alhos":
«1. Tem V.Ex.ª consciência da situação de profunda insegurança e de ostracismo a que estão votados os trabalhadores das Assembleias Distritais?

2. Qual a razão pela qual foram os trabalhadores das Assembleias Distritais excluídos do âmbito de aplicação do Decreto Regulamentar nº 6/2006, de 20 de Junho, que veio aplicar à Administração Local o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública – SIADAP?

3. Vai manter-se a situação profissional actualmente vivida pelos trabalhadores das Assembleias Distritais de total esquecimento e incumprimento de obrigações por parte da Administração Pública?

4. Que medidas vai o governo tomar e quando para que sejam corrigidas todas as situações anómalas aqui expostas?»

VERSÃO INTEGRAL
e o Governo responde com "bogalhos":


Que mais não é do que o conteúdo "ipsis verbis" do ofício da DGAL:


Que mais podemos dizer? Vontade de resolver o problema das Assembleias Distritais é que não é... custa a perceber é quais são as razões de ordem política que estão por detrás desta posição. Mais ainda sabendo nós que este ostracismo atravessa todos os quadtrantes políticos (PS e PSD, sobretudo) e os vários níveis de administração (central e local).

Obviamente que, perante este comportamento autista, os trabalhadores não vão desistir de lutar pelos seus direitos, embora cada vez se afigure mais difícil fazerem-se ouvir. De momento estamos a analisar a situação e a estudar quais deverão ser os próximos passos.

Reunião com o STAL

Na reunião com o STAL estiveram presentes:
Helena Afonso (pela Direcção do Sindicato);
Dr. José Torres (do gabinete jurídico);
Ermelinda Toscano e Margarida Henriques (da Comissão de Trabalhadores das Assembleias Distritais).

Colocada a hipótese de poder haver assembleias distritais que venham a deliberar não continuar a assegurar os serviços que ainda lhes estão adstritos (dado o cenário de crescente desinteresse dos autarcas e a recusa de algumas câmaras em liquidar as comparticipações que lhes cabem nos termos do artigo 14.º do Decreto-lei n.º 5/91, de 8 de Janeiro) e, eventualmente, pretendam enviar os funcionários para o "quadro de mobilidade", fomos informados de que:

A Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro (que veio estabelecer o regime comum de mobilidade dos funcionários e agentes da Administração Pública), carece, nessa parte, de regulamentação específica na sua adaptação à Administração Local.

Tendo em consideração o teor do artigo 22.º do Decreto-lei n.º 5/91, embora as Assembleias Distritais não sejam, efectivamente, autarquias locais, em tudo o que aquele diploma for omisso, aplica-se-lhes as regras de funcionamento dos órgãos municipais.

Logo, o disposto nos artigos 11.º e seguintes da Lei n.º 53/2006, não se aplica ao pessoal que presta serviço nas Assembleias Distritais.

Caso alguma Assembleia Distrital delibere não continuar a assegurar determinado serviço como forma de se livrar dos respectivos encargos com o pessoal, há que ter em atenção que:
Segundo o disposto no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-lei nº 5/91, é também transferido para o Estado a propriedade dos bens móveis e imóveis adstritos aos serviços que passem, por essa forma, a ser assegurados pela Administração Central.

Ou seja, não é permitido às Assembleias Distritais deliberar extinguir serviços apenas para acabar com os seus custos de funcionamento, nomeadamente encargos com o pessoal do quadro. Caso o façam, têm de acautelar primeiro a situação do pessoal, ou seja, transferir os trabalhadores para os quadros das autarquias.

Sobre o SIADAP, foi-nos dito que:
Atendendo à posição do Governo sobre o assunto (de que o Decreto Regulamentar n.º 6/2006, de 20 de Junho, se aplica às Assembleias Distritais por analogia, isto é, por força do disposto no artigo 1.º do Decreto-lei n.º 247/87, de 17 de Junho) e na impossibilidade de estas entidade procederem à avaliação do desempenho por impedimentos de natureza orgânica e funcional (a começar pela não definição dos objectivos estratégicos no caso das Assembleias Distritais que não reúnem o órgão deliberativo por falta de quórum há já vários anos, por exemplo, entre outros motivos) pode-se sempre recorrer, quando necessário, à avaliação curricular dos trabalhadores.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Resposta do Governo ao GP do PCP



Mais uma vez, e assim será em relação a todos os que questionaram o Governo sobre a aplicação do SIADAP nas Assembleias Distritais, a resposta obtida pelo Grupo Parlamentar do PCP foi cópia integral do "parecer" da DGAL.

(Para aumentar o tamanho dos documentos, basta clicar na respectiva imagem)

STAL recebe resposta do Governo



Façam-se as perguntas que se fizerem, a resposta é sempre a mesma: cópia exacta do "parecer" da DGAL, independentemente de as respostas não coincidirem com os esclarecimentos solicitados.
Aqui fica o ofício remetido ao STAL e, mais uma vez, a informação da DGAL para que se compare... ambos são idênticos: variam, apenas, os destinatários.
(Para ler os documentos basta clicar sobre a respectiva imagem)

segunda-feira, 14 de maio de 2007

A próxima reunião

No próximo dia 17 (quinta-feira) de Maio, pelas 14:30h, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, marcou uma audiência com a CTAD.
Iremos ser recebidas pelo Presidente do STAL (José Brás) e pelo Dr. José Torres (advogado).

Audiência com o CDS/PP

Na passada quinta-feira (dia 10 de Maio), pelas 17h, a CTAD foi recebida pelo deputado António Carlos Monteiro, assessorado pelo Dr. Alexandre Barata, do Partido Popular.
À semelhança dos outros Grupos Parlamentares, também o CDS/PP se mostrou solidário com o problema dos trabalhadores das Assembleias Distritais. Todavia, consideram que o assunto é de difícil resolução porque, apesar de estas serem entidades que, de facto, não interessam à maioria dos autarcas nem ao Governo, como não existe acordo, em termos políticos, quanto à solução a propor, ninguém se entende.
Sobre a questão do SIADAP, comprometeram-se a apresentar um requerimento ao Governo porque também consideram que a resposta da DGAL (que afirma não haver qualquer vazio legal) não faz muito sentido na medida em que mais parece uma desculpa para não assumirem o erro e terem de o corrigir.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Regionalização: a opinião de Vital Moreira

(para ler, clique na imagem)

Movimento: REGIÕES, SIM!

(para ler, clique na imagem)

Regionalização em foco


(para ler, clique nas respectivas imagens)

O fim da "Lei Miguel Relvas"

SIC - 1 de Maio de 2007
«O Governo entregou à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) dois projectos de lei, um sobre o regime jurídico das associações de municípios e...»

Governo anuncia fim das áreas metropolitanas
Portugal Diário - 1 de Maio de 2007
«As duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as únicas a manter-se no projecto de novo regime jurídico das associações de municípios e que vai...»

Apenas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto se mantêm
Diário Digital - 1 de Maio de 2007
«As duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as únicas a manter-se no projecto de novo regime jurídico das associações de municípios e que vai...»

Governo vai decretar fim das comunidades urbanas
O Mirante - 2 de Maio de 2007
«As duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as únicas a manter-se no projecto de novo regime jurídico das associações de municípios e que vai...»

Só “escapam” as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto
As Beiras Online - 1 de Maio de 2007
«As duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as únicas a manter-se no projecto de novo regime jurídico das associações de municípios e que vai...»

Autarcas contra ideia do Governo
Correio da Manhã - 3 de Maio de 2007
«Os presidentes das áreas metropolitanas da Região Centro criticaram ontem a extinção destas entidades, mas muitas autarquias estão já a preparar-se para...»

Seis áreas metropolitanas podem acabar
TVI - 3 de Maio de 2007
«No futuro, Portugal terá apenas duas áreas metropolitanas, a de Lisboa ea do Porto. As restantes seis existentes no país, Aveiro, Algarve, Coimbra, Leiria...»

Presidentes criticam fim das áreas metropolitanas
Portugal Diário - 3 de Maio de 2007
«Presidentes de áreas metropolitanas da Região Centro criticaram esta quarta-feira a extinção destas entidades, mas muitas das autarquias estão já a...»

Presidentes criticam extinção de áreas metropolitanas
Diário XXI - 3 de Maio de 2007
«Presidentes de áreas metropolitanas da Região Centro criticaram ontem a extinção destas entidades, mas muitas das autarquias estão já a preparar-se para...»

Presidentes criticam fim das áreas metropolitanas
As Beiras Online - 3 de Maio de 2007
«Responsáveis das áreas metropolitanas de Viseu, Aveiro, Coimbra e Leiria lamentam "retrocesso" resultante do projecto do novo regime jurídico das...»

Apenas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto vão manter-se
Observatório do Algarve - 1 de Maio de 2007
«As duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as únicas a manter-se no projecto de novo regime jurídico das associações de municípios e que vai...»

quarta-feira, 2 de maio de 2007

SIADAP na AD - parecer do STAL



Para ler clique nas imagens

A CTAD está a elaborar um documento sobre a aplicabilidade do regime actual do SIADAP às AD e vai ter em consideração os pareceres contraditórios da DGAL e do STAL. Afinal em que é que ficamos: existe ou não um vazio legal? A DGAL diz que não e o STAL diz que sim! Falta saber a opinião da CCDR-LVT (cujo parecer foi solicitado há quase quatro meses e pago há mais de um mas a resposta tarda em chegar).

Grupo Parlamentar do PS

Para ler clique na imagem.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

SIADAP nas Assembleias Distritais: parecer da DGAL

Para os documentos ficarem em tamanho legível, basta clicar sobre a respectiva imagem:

A CTAD está a preparar um documento sobre o assunto que, brevemente, disponibilizaremos neste espaço.
No imediato, convém referir que, a legislação citada pela DGAL é sobre o regime de carreiras e nada tem a ver com avaliação do desempenho.
Além disso, o facto de existirem, também, muitas juntas de freguesia de pequena dimensão orgânica não significa que o actual sistema esteja a ser aplicado (muito pelo contrário) nessas autarquias. Aliás, as dificuldades de implementação do SIADAP são múltiplas (e não apenas na administração local) tornando evidente a necessidade de criar um regime simplificado.