Património cultural a saque
«Tenho andado, de facto, bastante distraída. Admito-o! A leitura destes textos assim o comprovam. Assembleias Distritais? Nem sabia que existiam.
Todavia conheço, e bem, três museus que, fiquei agora a saber, pertencem a essas entidades: Rainha D. Leonor (Beja), Regional do Algarve (Faro) e Arqueologia e Etnografia (Setúbal).
Já os visitei mais do que uma vez cada um, e voltarei outras tantas, porque vale a pena! Pergunto: qual será o destino deste património histórico, arqueológico e etnográfico, de valor incalculável, essência da nossa identidade enquanto povo, depois de as AD serem extintas, como parece vir a ser esse o seu futuro?
Por que razão os sucessivos Governos e os autarcas, principalmente estes, desprezam todo este património cultural?
Mas, a questão é muito mais grave do que se pensa, e assume foros de atentado à nossa memória colectiva: vejamos o que se passa, por exemplo, com a Biblioteca da AD de Lisboa (embora generalista, possui um dos melhores testemunhos bibliográficos de olisiponenses) que me dei ao trabalho de ir visitar para saber melhor o que está em causa, um espaço subaproveitado, de valências múltiplas menosprezadas por desinteresse dos autarcas, sem meios financeiros para continuar a editar obras de referência como eram o seu “Boletim Cultural”, ou a série “Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa”, além da sua “Revista de Arqueologia”, cuja edição está suspensa há vários anos por falta de verbas. Porquê?»
Fórum “Novas Fronteiras”, comentário inserido em 2005-02-02 no texto “Novo Modelo de Organização Territorial: Que Papel Para os Órgãos Distritais?”
Todavia conheço, e bem, três museus que, fiquei agora a saber, pertencem a essas entidades: Rainha D. Leonor (Beja), Regional do Algarve (Faro) e Arqueologia e Etnografia (Setúbal).
Já os visitei mais do que uma vez cada um, e voltarei outras tantas, porque vale a pena! Pergunto: qual será o destino deste património histórico, arqueológico e etnográfico, de valor incalculável, essência da nossa identidade enquanto povo, depois de as AD serem extintas, como parece vir a ser esse o seu futuro?
Por que razão os sucessivos Governos e os autarcas, principalmente estes, desprezam todo este património cultural?
Mas, a questão é muito mais grave do que se pensa, e assume foros de atentado à nossa memória colectiva: vejamos o que se passa, por exemplo, com a Biblioteca da AD de Lisboa (embora generalista, possui um dos melhores testemunhos bibliográficos de olisiponenses) que me dei ao trabalho de ir visitar para saber melhor o que está em causa, um espaço subaproveitado, de valências múltiplas menosprezadas por desinteresse dos autarcas, sem meios financeiros para continuar a editar obras de referência como eram o seu “Boletim Cultural”, ou a série “Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa”, além da sua “Revista de Arqueologia”, cuja edição está suspensa há vários anos por falta de verbas. Porquê?»
Fórum “Novas Fronteiras”, comentário inserido em 2005-02-02 no texto “Novo Modelo de Organização Territorial: Que Papel Para os Órgãos Distritais?”
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